Bem se diz, querido Santo Antônio, que vossa caridade está sempre disposta a socorrer a quem vos implora. Por isso, de joelhos a vossos pés, venho suplicar que vos compadeçais de meu consorte extraviado. Ai de mim! Ele não vive como cristão e recusa os ensinamentos da Santa Religião. Que sucederia se morresse em tal estado? Piedade, ó grande santo! Já que ele se faz surdo às minhas exortações e não quer levantar-se da sua miséria espiritual, vós, que vencestes até os irracionais, consolai-me e fazei que o companheiro de minha peregrinação volva à graça divina, para que, depois de ter sido meu consorte na terra, com santo temor de Deus, seja comigo unido eternamente na pátria bem-aventurada.
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