"Na viagem para Nápoles, a única parada certa é atestada por Provenzale, testemunha direta de um voo do santo na cidade de Monopoli: 'Eu vi, na cidade de Monopoli, o Padre José dar um voo do chão até acima do altar dedicado a S. Antônio de Pádua, na distância de quinze palmos. Estando ele de passagem, chamado a Nápoles pelo Santo Ofício, os padres de Monopoli lhe disseram: 'Padre José, queremos que veja uma imagem de Santo Antônio, vinda há pouco de Nápoles, que é muito bonita'. No intervalo em que ele saiu do dormitório para dirigir-se à igreja, ele fez uma bela meditação: 'Santo Antônio é o Procurador Geral das graças. Sabem como? Certa vez, estando juntos S. Francisco de Assis, S. Domingos e Jesus Cristo, disse Jesus aos dois: 'Nós queremos estar com alegria aqui no Paraíso, vamos dar a alguém a patente de procurador'. E perguntou a S. Francisco quem seria bom para o cargo. Ele disse que São Pedro ficaria bem, e Jesus disse que não. Pediu a S. Domingos que pensasse, e este disse São Paulo, e também este não agradou a Jesus, que disse: 'Façamos Procurador das graças a Santo Antônio, aquele espanholzinho'. E assim deu-lhe a patente, que os dois santos subscreveram'. Dito isto, chegou perto do altar e, tendo visto Santo Antônio, voou do solo, como foi dito acima, e depois voltou novamente para trás e voltou a si. Ao mesmo tempo, chegamos ao altar da Imaculada Conceição, rezamos a Ladainha e, chegando ao Sancta Maria Immaculatae Conceptionis [Santa Maria da Imaculada Conceição], Frei José voou do chão e se pôs sobre o altar. Depois de deter-se um pouco, tornou a voar para o local de onde partira'. (Testemunho do Pe. Giuseppe Provenzale no processo de canonização de São José de Cupertino)".
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Retirado do livro Vida de São José de Cupertino, org. por Frei Roberto Brunelli. p. 123.
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